O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, participou hoje da inauguração do Museu do Café de Londrina, uma iniciativa localizada na Unidade Sesc Londrina Cadeião. Este espaço cultural foi projetado para preservar a história de um dos ciclos econômicos mais marcantes do estado, especialmente na região Norte, entre as décadas de 1940 e 1970.

Ratinho Junior ressaltou que o museu é um presente não só para Londrina, mas para todo o estado. O café tem sido uma parte fundamental da história paranaense, atraindo famílias para a região, tornando-se uma potência na produção de alimentos após superar desafios como a geada negra.

O novo museu tem um foco duplo: conectar o simbolismo do passado com uma visão contemporânea. A proposta é representar todos os envolvidos na história do café, desde migrantes até crianças, com um olhar que combina tecnologia e imersão. O prédio que abriga o museu é um local histórico, construído na década de 1960 e que já serviu como importante delegacia em Londrina.

A construção, após restaurações minuciosas, agora abriga um espaço de mil metros quadrados, distribuídos em dois andares. O térreo conta com áreas expositivas, incluindo exposições permanentes e temporárias, além de uma loja para venda de lembranças. O andar superior abriga espaços dedicados a educação, música, artes e mais, oferecendo uma imersão completa no mundo do café.

Londrina foi considerada a capital do café no Brasil durante os anos 1940 e 1960, antes de enfrentar desafios como as secas dos anos 1960 e a geada negra de 1975. Atualmente, o café ainda representa uma parte significativa da economia do estado.

O acervo do museu foi enriquecido com doações da população, incluindo fotografias, documentos e objetos que remetem à história do café na região. No total, 750 itens compõem o acervo, contando com depoimentos em vídeo dos doadores sobre a história de cada peça. O museu continua aberto a receber novas doações e promete ser um espaço vivo de preservação e celebração do passado econômico e cultural do Paraná.